quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Apresentação de pré tema para TCC - Spa Urbano & Barbearia

   No último post, relatamos nossas percepções obtidas a partir das apresentações que assistimos durante a aula. Éramos expectadores atentos e interessados, ansiosos por novidades. Elas até que vieram. Talvez não em uma tendência projetual ou método construtivo, mas sim na verificação do potencial humano em interagir com o entorno e consigo mesmo e pensar em melhorias para que essa interação possa evoluir sempre. 
   Hoje relato percepções obtidas de um posicionamento diferente: passei de expectadora a expositora. A verdade é que, ao me posicionar diante da turma e do professor, tive a certeza que de todos os momentos que experiencei desde o início do trabalho, aquele seria o mais fácil de encarar. Eu tinha algo em mente ao final do primeiro módulo e fui influenciada pelo que vi nas apresentações de TCC e pelo relacionamento um pouco mais estreito com alguns integrantes de alguns grupos. No início do segundo módulo, a ideia ainda era a mesma mas me faltava algo muito importante em tudo o que se propõe para fazer na vida: experiência de trabalho. Ela veio e foi muito bem vinda porque me auxiliou a ver o que queria e o que não queria. Me mostrou onde estão e quais são as minhas falhas e creio que isso é de suma importância quando se trabalha em grupo. É como se fossemos peças de Lego, com algumas lacunas e com projeções para que o encaixe seja perfeito.
   A apresentação dos mais variados temas já faz parte da rotina no curso de Edificações e com ela é possível estabelecer uma postura única e uma metodologia de trabalho. A apresentação do tema foi uma experiência diferente porque o tema a ser apresentado, explicado e defendido era algo que foi construído a partir da minha visão e da visão das minhas colegas de grupo. Eu sabia que as críticas viriam e estava preparada para elas, desde que fossem pertinentes. Algumas críticas sobre a relevância e pertinência comercial desse tipo de empreendimento na região de Guaianazes surgiram pela falha do grupo em dizer que não tínhamos ainda o terreno e que não pretendiamos elaborar nosso projeto para ser edificado na região leste da cidade de São Paulo. Eu gostei muito da intervenção feita pelo prof. Elton sobre essa crítica que partiu de alguns colegas da sala. Gostei também da crítica e, por que não dizer incentivo quanto à busca por um método construtivo que venha dar uma maior credibilidade à nossa ideia; um método construtivo que tenha uma boa funcionalidade na edificação e também se relacione muito bem com a atividade que propomos para ela. Eu gostei do tijolo solo cimento porque me lembrou um dos ambientes da Barbearia Corleone (eu amei esse lugar, mesmo sem ter barba para fazer...rs) mas a busca e conversas persistem.
   O engajamento e comprometimento de todas as pessoas do grupo foi o que tornou o pouco que fizemos até o momento possível. Até as divergências nos fez crescer e, como sei que muitas outras virão, sei também que cresceremos muito mais no individual e no coletivo aparando nossas arestas.

Catrina

Um comentário:

  1. Como comentado também pela Agda, o terreno precisa ser definido é de suma importância para a viabilidade e pertinência do tema, :) ótimo texto :D

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